MAPEAMENTO COLABORATIVO INTEGRADO À GESTÃO DE RISCOS EM BELO HORIZONTE UMA AVALIAÇÃO NO CONTEXTO DAS CIDADES INTELIGENTES
Conteúdo do artigo principal
Resumo
A implementação de inovações em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) no contexto urbano torna as cidades mais interconectadas, favorecendo iniciativas como o crowdsourcing e o mapeamento colaborativo, que coletam e transmitem informações por meio do próprio cidadão. Em Belo Horizonte, tal iniciativa está presente no aplicativo PBH APP, o qual possibilita aos usuários notificar diversos tipos de ocorrências, gerando cartografias digitais da infraestrutura urbana. Este trabalho investigou a possibilidade do mapeamento colaborativo ser utilizado como ferramenta incorporada à gestão de riscos por meio da sobreposição das informações obtidas pelo aplicativo PBH APP e dos atendimentos realizados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, utilizando a metodologia natural breaks, análise combinatória e de multicritérios para gerar mapas quantitativos dessa confluência numérica. Verificou-se que o aplicativo pode ser utilizado como ferramenta preditiva ao gerenciamento de riscos e de desastres, contribuindo para a resiliência urbana e para o direcionamento de Belo Horizonte no sentido das cidades inteligentes.
Detalhes do artigo
Edição
Seção

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Como Citar
Referências
BATAGAN, L. Smart cities and sustainability models. Informatica Economica, v. 15, n. 3, 2011.
BECK, U.; LASH, S.; WYNNE, B. Risk society: Towards a new modernity. Sage, 1992.
BONHAM-CARTER, G. F.; BONHAM-CARTER, G. Geographic information systems for geoscientists: modelling with GIS. Elsevier, 1994.
CEPED UFSC. Gestão de desastres e ações de recuperação: curso de capacitação, módulo III. Florianópolis, 2014. Disponível em: http://www.ceped.ufsc.br/wp- content/uploads/2013/02/livro-completo-1-1.pdf. Acesso em: 13 jun. 2016.
CEPED UFSC. Noções Básicas em Proteção e Defesa Civil e em Gestão de Riscos.
Módulo de formação. Livro Base. Florianópolis: CEPED UFSC, 2017.
CHOURABI, H. Smart Cities: An Integrative Framework. 45th Hawaii International Conference on System Sciences, p. 2289-2297, 2012.
ERIKSSON, M.; NIITAMO, V. P.; KULKKI, S. State-of-the-Art in Utilizing Living Labs Approach to Usercentric ICT innovation – a European approach. Centre for Distance- Spanning Technology, Luleå University of Technology and Centre for Knowledge and Innovation Research at Helsinki School of Economics. 2005.
FERREIRA, S. H. G. Capacidade dos municípios no desenvolvimento da gestão do risco de desastres por meio dos seus órgãos de proteção e defesa civil: estudo aplicado aos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte que declararam situação de emergência no período chuvoso de 2011-2012. Monografia (Especialização em Segurança Pública) - Academia de Polícia Militar, Fundação João Pinheiro, Belo Horizonte, 2012.
GÓMEZ-BARRÓN, J. P. et. al. Volunteered Geographic Information System Design: Project and Participation Guidelines. ISPRS International Journal of Geo-Information, v. 5, 2016. DOI: 10.3390/ijgi5070108.
GOODCHILD, M. F. Citizens as sensors: the world of volunteered geography. GeoJournal, v. 69, n. 4, 2011.
MEIER, W. J.; ULFERTS, G. W.; HOWARD, T. L. Transforming city governments through IT. The Review of Business Information Systems, Fourth Quarter, v. 15, n. 4, 2011.
MINAS GERAIS. [Constituição (1989)]. Constituição do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, 1989.
MINAS GERAIS. CINDS - Centro Integrado de Informações de Defesa Social. Anuário 2019. Governo do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2020.
MOURA, A. C. M. Geoprocessamento na gestão e planejamento urbano. 2. ed. Belo Horizonte: Editora da autora, 2005.
MOURA, A. C. M. Reflexões metodológicas como subsídio para estudos ambientais baseados em Análises de Multicritérios. Anais. XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Florianópolis, Brasil, INPE, p. 2899-2906, 2007.
NEWMAN, R. et al. Web 2.0: The past and the future. International Journal of Information Management. v. 36, n. 4, 2016.
ONU BR. Organização das Nações Unidas no Brasil. População mundial deve atingir 9,6 bilhões em 2050, diz novo relatório da ONU. 2012. Brasil, 13 jun. 2013. Disponível em: https://nacoesunidas.org/populacao-mundial-deve-atingir-96-bilhoes-em-2050-diz-novo- relatorio-da-onu/. Acesso em: 06 jun. 2020.
ROMAN, M. Governing from the middle: the C40 Cities Leadership Group. Corporate Governance, v. 10, n. 1, p. 73-84, 2010.
SASSEN, S.; DE MOURA, C. E. M. As cidades na economia mundial. Nobel, 1998.
SIEBER, R. Public Participation Geographic Informations Systems: A Literatura Review and Framework. Annals of the Association of American Geographers. v. 96, p. 491-507, 2006.
SMITH, M. J.; GOODCHILD, M. F.; LONGLEY, P. Geospatial analysis: a comprehensive guide to principles, techniques and software tools. Troubador publishing ltd, 2007.
SOUSA, P. V. Mapas colaborativos na Internet: um estudo de anotações espaciais dos problemas urbanos. 2012. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Faculdade de Comunicação. Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2012.
SUROWIECKI, J. The wisdom of crowds: Why the many are smarter than the few and how collective wisdom shapes business, economies, societies and nations. New York: Doubleday, 2005.
TOMLIN, C. D. A map algebra. Harvard Graduate School of Design, 1990.
TOPPETA, D. The smart city vision: how innovation and ICT can build smart, “livable”, sustainable cities. The Innovation Knowledge Foundation, 2010.
TROCADO, P. 200-?. ArcGis 9. Instituto Superior Técnico. Disponível em: http://213.63.184.54/SitioDoUrbanismo/manuais/manual_arcgis.pdf. Acesso em: 27 ago. 2008.