RISCOS QUÍMICOS DEPOSITADOS EM EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO URBANO EM MINAS GERAIS
Barra lateral de artigos
Conteúdo do artigo principal
Resumo
A exposição aos subprodutos da combustão decorrente de incêndios urbanos depositados em equipamentos de proteção de bombeiros pode gerar efeitos como câncer e mutação genética. Este trabalho pretende elucidar como os bombeiros militares de Minas Gerais têm agido para mitigar o perigo da contaminação dos riscos químicos depositados em equipamentos de combate a incêndio urbano. O objetivo geral é identificar os riscos químicos e verificar o engajamento da tropa com a descontaminação desses equipamentos. O trabalho foi desenvolvido através de revisão de literatura e levantamento de dados com enfoque misto, por meio de questionário e entrevistas com especialistas. Percebeu-se uma falta de padronização na frequência e nos critérios de decisão para higienização dos equipamentos de proteção. Sugere-se estudos e aplicação de boas práticas para mitigar o risco químico decorrente do combate a incêndio urbano.
Detalhes do artigo
Edição
Seção
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Como Citar
Referências
BANKS, A. P. W. et al. Assessing decontamination and laundering processes for the removal of polycyclic aromatic hydrocarbons and flame retardants from firefighting uniforms. Environmental Research, v. 194, 2021. DOI: 10.1016/j.envres.2020.110616.
BAUMGART, B. Z. Riscos Ocupacionais em Bombeiros da Brigada Militar de Porto Alegre/RS. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012.
BAXTER, C. M. Firefighter exposure: assessing and minimizing dermal risk. PPE Supplement, p. 28-30, 2019. Disponível em: https://digital.pennwell.com/pennwellevents/fe_january_2019_ppe?sub_id=8FoeKisB2QWq& pg=28#pg28. Acesso em: 09 maio 2021.
BAXTER, Stuart C. et al. Exposure of firefighters to particulates and polycyclic aromatic hydrocarbons. Journal of occupational and environmental hygiene, v. 11, n. 7, 2014. DOI:/10.1080/15459624.2014.890286.
BOFFETTA, P. et al. Cancer in World Trade Center responders: Findings from multiple cohorts and options for future study. American journal of industrial medicine, v. 59, n. 2, 2016. DOI: 10.1002/ajim.22555.
BUTRY, D. T. et al. The Economics of Firefighter Injuries in the United States. [S. l.]: National Institute Of Standards And Technology, 2019. DOI: 10.6028/NIST.TN.2078.
DANIELS, R. D. et al. Mortality and cancer incidence in a pooled cohort of US firefighters from San Francisco, Chicago and Philadelphia (1950–2009). Occupational And Environmental Medicine, [s. l.], v. 71, n. 6, 2014. DOI: 10.1136/oemed-2013-101662.
FCSN - FIREFIGHTER CANCER SUPPORT NETWORK. Taking Action Against Cancer in the Fire Service. 2013.
FELDMANN, R. J.; MAIBACH, H. I. Regional variation in percutaneous penetration of 14C cortisol in man. Journal of Investigative Dermatology, v. 48, n. 2, 1967. DOI: 10.1038/jid.1967.29.
HILL, J.; HANLEY, J. Fluorescent Aerosol Screening Test (FAST) Test Report. RTI International, 2015. Disponível em: http://tkolb.net/tra_sch/Cancer/FluorescentAerosolScreening.pdf. Acesso em: 26 jul. 2021.
KEIR, J. L. A. et al. Polycyclic aromatic hydrocarbon (PAH) and metal contamination of air and surfaces exposed to combustion emissions during emergency fire suppression: implications for firefighters' exposures. Science of the total environment, v. 698, 2020. DOI: 10.1016/j.scitotenv.2019.134211.
KIRK, K. M.; LOGAN, M. B. Firefighting instructors’ exposures to polycyclic aromatic hydrocarbons during live fire training scenarios. Journal of occupational and environmental hygiene, v. 12, n. 4, 2015a. DOI: 10.1080/15459624.2014.955184.
KIRK, K. M.; LOGAN, M. B. Structural fire fighting ensembles: accumulation and off-gassing of combustion products. Journal of occupational and environmental hygiene, v. 12, n. 6, 2015b. DOI: 10.1080/15459624.2015.1006638.
LEMASTERS, G. K. et al. Cancer risk among firefighters: a review and meta-analysis of 32 studies. Journal of occupational and environmental medicine, v. 48, n. 11, 2006. DOI: 10.1097/01.jom.0000246229.68697.90.
MAGNUSSON, S.; HULTMAN, D. Healthy Firefighters-The Skellefteå Model improves the work environment. Swedish Civil Contingencies Agency, 2015.
MATTOS, U.; MÁSCULO, F. (Orgs.). Higiene segurança do trabalho. Rio de Janeiro: Elsevier: ABEPRO, 2011.
MINAS GERAIS. Constituição do Estado de Minas Gerais. 28. ed. Belo Horizonte: Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, 2021.
MINAS GERAIS. Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Centro Integrado de Informações de Defesa Social (CINDS). Anuário 2020 CBMMG. Belo Horizonte: CBMMG, 2021b.
MINAS GERAIS. Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Manual de Bombeiros Militar: Combate a incêndio urbano. Belo Horizonte: CBMMG, 2020a.
MINAS GERAIS. Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Plano de Comando 2015/2026. 4. ed. Belo Horizonte: CBMMG, 2021c.
MINAS GERAIS. Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Procedimento Operacional Padrão 01: Cuidados, Inspeção, Higienização e Acondicionamento da Roupa de Proteção para Combate a Incêndio Urbano. Belo Horizonte: CBMMG, 2020b.
NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION. NFPA 1851, Standard on Selection,
Care, and Maintenance of Open-Circuit Self-Contained Breathing Apparatus (SCBA). EUA, 2020.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, M. P. B. Metodologia de Pesquisa. 5. ed. Porto Alegre: Penso, 2013.
STEC, A. A. et al. Occupational exposure to polycyclic aromatic hydrocarbons and elevated cancer incidence in firefighters. Scientific reports, v. 8, n. 1, 2018. DOI: 10.1038/s41598- 018-20616-6.
STULL, J. O. How Clean Is Clean? A Fire Service Transformation for Adressing PPE Contamination Control. PPE Supplement, jan. 2018. Disponível em: https://digital.pennwell.com/pennwellevents/fe_ppe_supp_201801?pg=1#pg1. Acesso em: 09 maio. 2021.
VIEIRA, S. Como elaborar questionários. São Paulo: Atlas, 2009.